O Eco de Dostoiévski em 2025: Uma Reflexão sobre o Isolamento na Era da Hiper(des)conexão

"Que isolamento é esse?" — pergunto. "É aquele que hoje reina em cada parte e, sobretudo, em nosso século — mas ainda não se concluiu internamente, nem chegou à sua hora. Porque hoje qualquer um deseja destacar sua própria personalidade, experimentar por si mesmo a plenitude da vida. E, no entanto, em vez dessa plenude, … Continue reading O Eco de Dostoiévski em 2025: Uma Reflexão sobre o Isolamento na Era da Hiper(des)conexão

Athanaram

I. Parousia DeniedHe arrived wounded and silent,limbs tangled, dripping infection.We refused his entrance,wrapped his skin in rust and wire,dragged his prayers through mud and ash,and burned the name he wore. The sky stayed closed.Trumpets swallowed their tongues.He received chains instead of worship,spat on, mocked, and condemned. II. Procession of SaltWe crowned him with plastic barbsand … Continue reading Athanaram

Algum dia desses

Dizem que um dia fomos inteiros. Que houve um tempo em que o amor não era falta, mas memória. Um tempo em que os corpos não estavam sozinhos dentro da própria pele, mas fundidos, deuses duplos que ousaram sentir-se plenos. Mas isso é mito. Fábula para quem não suporta o silêncio do mundo. Não há … Continue reading Algum dia desses

Acerbus

Seeing the world how it truly is, without myth, without filter, without purpose, is not awakening. It's mutilation. It's like scraping the cornea of the soul against the edge of every street, every face, every billboard that still pretends there's something worth hoping for. I’ve looked too long. I’ve stared into the mechanics of daily … Continue reading Acerbus