I. Parousia DeniedHe arrived wounded and silent,limbs tangled, dripping infection.We refused his entrance,wrapped his skin in rust and wire,dragged his prayers through mud and ash,and burned the name he wore. The sky stayed closed.Trumpets swallowed their tongues.He received chains instead of worship,spat on, mocked, and condemned. II. Procession of SaltWe crowned him with plastic barbsand … Continue reading Athanaram
Month: July 2025
O Manto e a Fuligem
A descida não começou com fogo e sim com silêncio. Um silêncio denso, pesado, que engolia a luz do mundo que ficava para trás. Ao lado dela, Miguel não precisava falar, sua presença era um farol de ouro branco, e a luz da sua espada cortava o negrume como a quilha de um navio corta … Continue reading O Manto e a Fuligem
Reescrevendo Sobre Águas Mortas
A natureza e a vida são caos puro. A harmonia é um disfarce. O controle, um delírio fabricado por cérebros apavorados diante da vastidão indiferente. Essas são minhas primeiras palavras, pois nasci agora, desta água morta, desta placenta de podridão onde a consciência escorre como pus. Eu surjo do lodo, onde habitam os restos da … Continue reading Reescrevendo Sobre Águas Mortas
My new Mate, the Topiramate
It takes a long time to accept you are week at some point of your life. Not weak in a way that’s obvious to others. It’s slower than that. You wake up tired. You can’t focus. You feel anxious, without a clear reason. You tell yourself it’s just a phase. That if you sleep better, … Continue reading My new Mate, the Topiramate
Algum dia desses
Dizem que um dia fomos inteiros. Que houve um tempo em que o amor não era falta, mas memória. Um tempo em que os corpos não estavam sozinhos dentro da própria pele, mas fundidos, deuses duplos que ousaram sentir-se plenos. Mas isso é mito. Fábula para quem não suporta o silêncio do mundo. Não há … Continue reading Algum dia desses